domingo, 23 de fevereiro de 2014

 MAMÃES   TEMOS QUE PRESTAR ATENÇÃO AOS COMPORTAMENTOS DE NOSSOS  FILHOS.


ENTREVISTA COM O PSIQUIATRA DR. GUSTAVO TEIXEIRA.

Você está criando seu filho como um rei? Cuidado!


  Uma criança levanta a mão para os pais, grita sem parar e se joga no chão. Provavelmente você já vivenciou ou se deparou com uma cena dessas, já que uma birra aqui, outra ali é normal e inerente ao desenvolvimento das crianças. Quando os chiliques ficam cada vez mais frequentes e já não têm lugar certo para acontecer (escola, casa, restaurante, casa das avós) podem significar um problema comportamental sério chamado Transtorno Desafiador Opositivo.
A criança que sofre dessa condição apresenta, além dos ataques, perda rápida de paciência, dificuldade de seguir regras e de relacionamento e reações agressivas e violentas. Ou seja, todo um contexto que pode prejudicar a qualidade de vida da família.

  A criança que sofre dessa condição apresenta, além dos ataques, perda rápida de paciência, dificuldade de seguir regras e de relacionamento e reações agressivas e violentas. Ou seja, todo um contexto que pode prejudicar a qualidade de vida da família.
reizinho da casa; livro (Foto: Divulgação)
É justamente sobre esse assunto que o psiquiatra e psicoeducador especialista em transtornos comportamentais, Gustavo Teixeira, decidiu se debruçar para escrever o livro O Reizinho da Casa - Manual para Pais de Crianças Opositivas, Desafiadoras e Desobedientes (R$ 22, Ed. BestSeller), nas livrarias a partir de fevereiro. O título faz alusão à criança que tem todos os seus desejos atendidos por causa da capacidade de intimidar os pais e educadores com seu comportamento agressivo. O especialista traça um perfil do transtorno, levanta os sintomas e propõe maneiras de tratamento que podem ser feitas em casa.
Em entrevista exclusiva à CRESCER, Teixeira fala mais sobre o Transtorno Desafiador Opositivo. Confira:
CRESCER: Quais são os traços de comportamento que fazem da criança “O Reizinho da Casa”?
GUSTAVO TEIXEIRA:
Bem, quando falo em Reizinho da Casa estou me referindo às crianças com comportamento opositivo, desafiador, desobediente e que manipulam pais e familiares. O Transtorno Desafiador Opositivo é uma condição comportamental grave, pois pode diminuir significativamente a qualidade de vida da família. No Brasil, ainda não há estatísticas sobre a incidência deste problema, mas estudos científicos internacionais apontam que a condição pode afetar mais de 10% da população infantil.
C.: A família tem influência para que esses desvios de comportamento aconteçam?
G.T.:
A ciência já sabe que os problemas de comportamento estão relacionados a causas genéticas e ambientais. Isso quer dizer que há uma pré-disposição da criança a ter problemas como o TDO. Por exemplo, se ela é muito impulsiva ou agressiva, tem mais chances de ter o diagnóstico. Embora os cientistas nunca tenham encontrado um fator biológico responsável pelos problemas de comportamento, pesquisas observacionais mostram que pode acontecer de uma família com três filhos que tiveram exatamente a mesma educação notar o problema em apenas um deles.
Mas o ambiente em que a criança vive tem papel fundamental no desenvolvimento do transtorno. Se a família é muito permissiva e não estabelece regras claras, limites, normas e ensinamentos éticos ou ela cresce sofrendo violência ou agressão dos pais, isso tudo aumenta o risco do problema. Outro desencadeador é quando há falta de diálogo entre filhos e pais e entre mãe e pai. Quando os envolvidos “não falam a mesma língua”, fica difícil lidar com os problemas que aparecem.
C.: No livro, você diz que o Transtorno Desafiador Opositivo é comum nos consultórios médicos. Como é possível ter um diagnóstico preciso, já que os sintomas se confundem com outros problemas de comportamento, como os ataques de birra?
G.T.:
Para diferenciar um problema de comportamento normal de um desvio como o TDO, geralmente o especialista presta atenção em dois parâmetros principais: o funcionamento acadêmico e o social da criança. O acadêmico significa perceber se ela está indo bem na escola, se há reclamação dos professores, se ela consegue acompanhar a turma nos estudos. Quanto ao social, observa-se se a criança entra em atrito constante com os pais e irmãos, se ela não muda de opinião de jeito nenhum, se consegue se relacionar com as outras crianças. Uma ou outra característica dessas é comum. O problema é quando os sintomas são tão graves a ponto de produzir sofrimento e dor para a criança e seus familiares. Nesses casos, é recomendável o acompanhamento de um especialista e, às vezes, até medicamentos para controlar os sintomas.
C.: Há uma idade mais propícia ao aparecimento deste transtorno?
G.T.:
Como os demais desvios comportamentais, depende mais do tipo de contexto no qual a criança está inserida do que de uma idade propriamente dita. No entanto, a gente observa mais casos do Transtorno Desafiador Opositivo em crianças entre 6 e 8 anos de idade, que é quando as relações sociais começam a ficar mais bem definidas.

C.: O que é mais recomendável que a família faça diante de um chilique da criança? Existe alguma maneira rápida e eficiente de lidar com a situação?
G.T.:
A ideia central do meu livro, O Reizinho da Casa, é justamente oferecer técnicas de intervenção para pais de crianças opositivas, desafiadoras e desobedientes. No calor do momento, os pais precisam mandar uma mensagem clara para o filho de que aquele comportamento não é correto e não será tolerado. O ideal é aprender a lidar com a situação e evitar que o chilique apareça. Defendo que técnicas de reforço positivo e punição branda devem ser aprendidas por todos os pais e usadas quando necessário.

Claro que um médico especialista em comportamento infantil deve ser acionado em alguns casos.
C.: E quando o TDO se manifesta na escola, como os professores podem identificar e lidar com o problema?
C.T.:
Alguns dos sintomas mais observados na escola são: discussões com professores e colegas, recusa em trabalhar em grupo, não aceitar ordens, não fazer lição, lidar mal com críticas, desafiar a autoridade de professores e coordenadores, fazer tudo à sua maneira, perturbar os outros alunos e responsabilizar os outros por seu comportamento hostil. Ao perceber a presença recorrente desses sintomas, o melhor é a direção da escola conversar com os pais imediatamente.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A DIFICIL ARTE DE EDUCAR...



Hoje estou refletindo sobre a dificil tarefa de educar uma criança. Tanto como mães, como professoras, avós ou qualquer um que seja responsavel pela criação.

Ver uma criança dominar um adulto é muito complicado.

A Criança que gride os amigos na escola, que bate nos irmãos ou na mãe.... pensamos o que está ocorrendo com essa criança.  E essa questão se torna ainda mais complexa, pois se julgarmos o adulto como culpado por não dar limites, disciplina, podemos cometer alguns erros, nem sempre o adulto tem consciência da situação. Colocar a culpa no pequeno, não nos caibe também, pois ele tem os seus motivos, e não tem as ferramentas do adulto para se experessar e pedir ajuda.
Então, penso que se colocar no lugar do outro, sempre é necesário.

A terapia ajuda a criança a se expressar e ajuda os adultos a ver novos rumos, se sentir apoiado e compreendido é muito bom para qualquer pessoa.

Vejo que os educadores estão com outra postura frente  a essa situação.

A família está mais interessada na vida escolar das crianças, e a escola também participa da vida da criança fora da instituição de ensino.

Mesmo sendo muito complicado a Educação das crianças e jovens hoje em dia, podemos dizer que há um bom progresso, pois as escola contribuem para a inclusão das famílias dentro delas.





A MÃE QUE CRIA SOZINHA SEU FILHO....


Atualmente cresceu o número de mães que criam seus filhos sozinhas. Segundo o autor Içami Tiba, MÃE É MUITO DIFERENTE DE PAI
Existem diferenças enormes e fundamentais entre ser mãe e ser pai, muito maiores do que simplesmente ser mulher e ser homem.
A maioria dos comportamentos sociais que distinguem
o homem da mulher não foram inventados. Eles tem bases biopsicossocioantropológicas distintas dentro de uma mesma espécie. O ser humano socializou, educou e sofisticou seus instintos animais de sobrevivência e perpetuação da espécie.

“Pãe” — a mãe que assume a dupla função de pai e de mãe pela falta do outro — paga um preço alto: sofre de irritabilidade, estresse, depressão, pânico, fobias, cansaço extremo, enxaqueca, interferência na libido, perde a sensualidade e ainda por cima é vítima de discriminação profissional e salarial. Quer tanto assumir o papel do outro que tem até infarto, doença que era privilégio” masculino. O corpo chora o que a mente não consegue resolver.

Esse trecho acima citado pelo autor Içami Tiba, é um assunto de suma importancia  em nossa sociedade, uma vez que a mulher moderna, trabalha fora de casa e além de batalhar pelo sustento da família, ainda tem que ser responsavel pela EDUCAÇÃO, SAÙDE, LASER..... convivencia no meio social (quando adolescentes fazem parte dos grupos, namoram..) organização da casa entre outras funções.

Frente a esse cenario, claro, que vamos encontrar mulheres sobrecarregadas e doentes fisicamente e emocionalmente.

Fica aqui uma questão para se refletir: O que pode ser feito para aliviar a sobrecarga da mãe que desempenha o papel de mãe  e pai ao mesmo tempo?



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Criança Hiperativa ou sem educação?


Muitos Pais, Avos e  professores, já se fizeram essa pergunta: Criança Hiperativa ou Sem Educação?

Uma questão dificil de responder, já que a palavra Hiperatividade está em alta nos últimos anos.

Vamos refletir um pouco sobre esse assunto.

Nas escolas professores lidam todos os dias com alunos que não páram sentados, correm na sala de aula, gritam e até agridem seus colegas de sala, não prestam atenção na aula, nãof azem a lição. Essa cena é muito comum principalmente nos primeiros anos da séries fundamentais.
Por um lado os pais, que recebem bilhetes,reclamações da escola, tentam todos os metodos: broncas, gritam, conversam e o famoso Castigo. Do outro lado, os educadores também tentam: técnicas educacionais, ajuda da direção, faz acordo com os alunos, convocam os pais...e assim caminham todos na tarefa de vencer o Problema Comportamental da criança.

Porém para se chegar a uma conclusão, temos que caminhar juntamente, escola e família. E claro não esquecer da ajuda médica, sendo importante o diagnóstico de um médico da área infantil. Esse irá avaliar a criança  descartar algumas hipoteses.

Não podemos rotular a criança e sim investigarmos sobre cada caso, buscar informações para trabalharmos a favor da criança.